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noticias dos estados unidos
EUA esperam Sandy, que pode ser maior
tempestade a atingir o país
Furacão deve
atingir a Costa Leste do país na noite desta segunda (29).
Fenômeno
provocou pelo menos 66 mortes na passagem pelo Caribe.
Do G1, com agências internacionais
Meteorogistas
afirmaram neste domingo (28) que o furacão Sandy vai afetar uma larga área da
Costa Leste dos EUA, mas ainda é muito cedo para prever onde a tempestade vai
atingir o solo.
A
expectativa é que Sandy possa se tornar a maior tempestade da história do país,
segundo a Direção Nacional Oceanográfica e Atmosférica (NOAA), com chuva forte,
inundações e ventos violentos.
"Espera-se
que o Sandy traga uma tempestade perigosa que inclua inundações na costa dos
estados do Atlântico Médio, incluindo Long Island e os portos de Nova York',
advertiu o boletim das 12h GMT (10h de Brasília) do Centro Nacional de Furacões
(CNH)
, a partir de sua sede em Miami.
O informe
também destaca que os ventos alcançarão uma força de furacão quando tocarem
terra.
Governos de
vários estados no caminho de Sandy já preparam planos de emergência, incluindo
retirada obrigatória de moradores em áreas vulneráveis da costa.
Moradores já
armazenam comida antes da chegada de Sandy, prevista para a noite de segunda.
Com base no
seu trajeto atual, Sandy deve chegar entre Delaware e a região de Nova York e
Nova Jersey.
Mas o Centro
de Furacões disse que ainda não é possível prever com exatidão em que ponto
isso vai ocorrer.
Com ventos
máximos de 120 km/h e se deslocando em direção ao nordeste a 17 km/h, o
fenômeno deixa em suspense uma das zonas mais povoadas dos Estados Unidos, que
em agosto do ano passado sofreu o golpe do furacão Irene, que deixou 47 mortos
e cerca de US$ 10 bilhões em danos materiais no leste do país.
Vento levanta
espuma do mar em píer de Nags Head, na Carolina do Norte, neste domingo (28)
(Foto: AP)
Vento levanta espuma do mar em píer de Nags Head, na Carolina do Norte, neste domingo (28) (Foto: AP)
Ainda que
seja rebaixado para tempestade tropical, o medo das autoridades é que o Sandy
se choque com uma frente fria e com um sistema de alta pressão proveniente do
noroeste do país, provocando, assim, uma "tempestade perfeita"
batizada de "Frankestorm", devido à proximidade da chegada do furacão
com a celebração do Halloween, na terça-feira.
Durante a
atual temporada de furacões, que começou no dia 1º de junho e termina em 30 de
novembro, 18 tempestades tropicais foram formadas, e dez delas chegaram a se
tornar furacões: Chris, Ernesto, Gordon, Isaac, Kirk, Leslie, Michael', Nadine,
Rafael' e Sandy.
Caribe
A tempestade
Sandy matou pelo menos 66 pessoas e provocou destruição em sua passagem pelo
Caribe durante a semana.
Com 51
mortes, o Haiti foi o país mais afetado, alvo de enchentes e deslizamentos.
Até 40% devem votar antecipadamente
para presidente nos
EUA
WASHINGTON,
(Reuters) - Os votos antecipados podem representar até 40 por cento do total na
eleição presidencial deste ano nos Estados Unidos, e as pesquisas entre pessoas
que já votaram apontam uma confortável vantagem do presidente Barack Obama
sobre seu rival republicano, Mitt Romney.
Ambos os
candidatos têm estimulado seus apoiadores a não só votarem, mas a fazê-lo
antecipadamente, especialmente nos Estados considerados eleitoralmente mais
estratégicos.
A votação
nos Estados Unidos está marcada para 6 de novembro, mas quase todos os 50
Estados permitem a votação antecipada, em seções eleitorais ou pelo correio.
Em 2008, a
mobilização de eleitores para votarem antecipadamente foi considerada um fator
crucial na vitória do democrata Obama, agora candidato à reeleição.
Entre as
pessoas que já votaram, Obama teve a preferência de 54 por cento, contra 39
para Romney, segundo dados da pesquisa Reuters/Ipsos compilados nas últimas
semanas. A amostra dos eleitores que já votaram é de 960 pessoas, com intervalo
de credibilidade de 3,5 pontos percentuais.
A pesquisa
Reuters/Ipsos indicou que 18 por cento dos eleitores registrados já votaram.
Entre eleitores de grupos minoritários, que tendem para Obama, a cifra sobe
para quase 25 por cento. Entre os brancos, 20 por cento já depositaram seu
voto.
Allison
Gilmore votou no seu horário do almoço em um centro comunitário de Arlington,
na Virgínia. Como muitos que votam antecipadamente, Gilmore não sabe se poderá
ir à sua seção eleitoral em 6 de novembro. Nos EUA, as eleições são sempre
realizadas às terças-feiras, e não é declarado feriado.
"Não
sei como estarei de ocupada no trabalho, com as crianças, e quero ter certeza
de deixar meu voto", disse Gilmore, de 35 anos, que se recusou a declarar
em quem votou.
Em alguns
Estados, já é possível votar desde setembro. Cientistas políticos preveem que
neste ano o número de votos antecipados pode ficar entre 35 e 40 por cento, o
que seria um recorde.
"Em
alguns Estados disputados, as cifras são até superiores a isso", disse
Michael McDonald, professor de Ciência Política da Universidade George Mason,
da Virgínia, e coordenador de um projeto de pesquisa que monitora o voto
antecipado.
"Há
muita atividade neles, com as campanhas de Romney e Obama organizando e
mobilizando seus apoiadores para votarem antes."
Segundo
dados de McDonald, Estados como Iowa e Ohio --ambos considerados estratégicos
para o resultado da eleição-- estão tendo um ritmo mais intenso de votação
antecipada do que em 2008.
A principal
razão para isso é que os republicanos, apanhados de surpresa pela mobilização
obamista em 2008, desta vez puseram mais ênfase nesse item, segundo
especialistas.
Nos últimos
dias, as duas campanhas têm divulgado avaliações conflitantes sobre o voto
antecipado, com ambas dizendo ter a liderança nesse quesito.
Num sinal da
importância que os democratas dedicam ao voto antecipado, Obama se tornou na
quinta-feira o primeiro presidente em exercício a usar esse recurso, em
Chicago.
Os
democratas acusam os republicanos de tentarem restringir a votação antecipada
em Ohio e na Flórida, para reduzir a participação de trabalhadores e membros de
minorias. Em resposta às críticas, nos dois Estados houve decisões no sentido
de ampliar as chances de votar antecipadamente.
Estátua da Liberdade reabre neste
domingo após um ano de restauração
Reforma de
U$ 30 milhões deixou local mais seguro e dentro dos padrões de acessibilidade
de Nova York; monumento completa 126 anos de inauguração hoje
iG São Paulo
Foto da EarthCam mostra estátua de uma câmera instalada em sua tocha
Entenda:
Estátua da Liberdade, em NY, fechará durante um ano para reforma
A reforma de
30 milhões de dólares da estátua, que está sobre a Ilha da Liberdade, em Nova
York Harbor, melhorou os alarmes contra incêndio, os sistemas de aspersão e as
rotas de saída para deixar o monumento de acordo com os padrões de segurança da
cidade, afirmou o Serviço Nacional de Parques.
Também há
mais escadas do que nunca, com assustadores 393 degraus até a coroa, onde
anteriormente havia 354 degraus ligeiramente íngremes. Elevadores com acesso
para cadeiras de rodas dentro do pedestal levam visitantes até um pouco abaixo
das sandálias da estátua.
A Estátua da
Liberdade tem 46 metros da base à tocha. Ela está instalada sobre um pedestal
de pedra de 27 metros, que fica sobre uma base de 20 metros em forma de
estrela. Não há acesso para cadeirantes ao interior do corpo da estátua.
Mais: Estátua da Liberdade volta a ter observatório
Um novo
sistema de ar condicionado vai resfriar o interior do monumento revestido de
cobre, que antes podia chegar a até 20 graus mais quente do que no lado de fora
no auge do verão. E os banheiros foram reformados pela primeira vez desde 1980.
Getty Images
Estátua
passou por reforma de U$ 30 milhões que deixou local mais seguro e acessível
para cadeirantes
Os
visitantes cadeirantes, que antes podiam ver a estátua apenas do chão, agora
podem subir até o topo do pedestal e ver o interior da estrutura.
Cerca de 3,5
milhões de pessoas visitam a Ilha da Liberdade a cada ano, embora a maioria não
vá para dentro da estátua, disseram funcionários do parque. Com as melhorias,
um adicional de 26 mil visitantes serão capazes de subir até a coroa a cada
ano.
A estátua,
um presente da França para os Estados Unidos, foi inaugurada em 1886 e
declarada monumento nacional em 1924. Em 2009, a coroa foi reaberta ao público
pela primeira vez desde os ataques de 11 de setembro de 2001
Hoje na História: 1636 – É fundada a
Universidade de Harvard, nos
EUA Quando
passou a ser controlada pelos liberais tornou-se uma das mais prestigiadas
instituições de ensino do mundo
Visão aérea
da Universidade de Harvard, em Massachusetts, EUA
Visão aérea da Universidade de Harvard, em Massachusetts, EUA
Harvard é a
mais antiga instituição de ensino superior dos Estados Unidos, estabelecida em
28 de outubro de 1636 pelo voto da Grande Corte Geral da colônia de
Massachusetts e localizada em Cambridge, Estado de Massachusetts. A história,
influência e pujança da Harvard fez dela uma das mais prestigiosas
universidades do mundo. Seu nome foi em homenagem ao primeiro benfeitor da
universidade, o jovem ministro John Harvard de Charlestown, quem doou, ‘post
mortem’, toda a sua biblioteca e metade de suas propriedades à instituição. Um
estátua de John Harvard está erigida à entrada central do campus e é talvez seu
marco mais conhecido.
A
Universidade Harvard contém 12 faculdades além da Radcliffe Institute for
Advanced Study. Começou com nove estudantes de uma única faculdade para passar
a uma coletividade de mais de 20 mil alunos incluindo graduandos e
pós-graduados. Conta com mais de 360 mil ex-alunos espalhados pelos Estados
Unidos e em mais de 190 países.
Embora
jamais estivesse formalmente ligada a alguma igreja, foi no início orientada
pelo clero congressionalista e unitariano. Nos primórdios, a faculdade era
orientada por muitos ministros puritanos. A escola oferecia um curso acadêmico
clássico baseado no modelo universitário inglês. Uma antiga brochura, publicada
em 1643, descrevia a fundação da faculdade como uma resposta ao desejo de
“estudos avançados a fim de perpetuá-los à posteridade, temendo deixar um
ministro ignorante comandando a igreja”.
O currículo
da Harvard tornou-se secular ao longo do século XVIII e já no século XIX emerge
como o estabelecimento cultural central da elite de Boston. Logo depois da
Guerra de Secessão, o presidente da instituição, Charles Eliot (1869–1909)
reformou-a, transformando-a numa universidade centralizada de pesquisas. Outro
presidente, James Conant, dirigiu a universidade ao longo da Grande Depressão e
da Segunda Guerra Mundial, dando início à reforma do currículo e à
liberalização das admissões. Harvard tem hoje o maior montante de doações
financeiras de qualquer instituição acadêmica do mundo, atingindo 32 bilhões de
dólares em setembro de 2011.
A
universidade compreende 11 unidades acadêmicas distintas – dez faculdades e o
Instituto Radcliffe – com campus espalhados pelas áreas metropolitanas de
Boston. O principal campus, localizado em Cambridge, tem aproximadamente 85
hectares. A escola de economia e negócios e as instalações atléticas, inclusive
o estádio Harvard, estão localizados ao longo do rio Charles, em Allston. As
escolas de medicina, de odontologia e a de saúde pública ficam na Longwood
Medical Area.
Leia mais
- USP é a melhor universidade da América Latina, diz ranking chinês
- Equador processará empresa dos EUA por venda de DNA de indígenas a Harvard
- Nos EUA, idosa de 102 anos que abandonou faculdade durante a Grande Depressão ganha bolsa de estudos
- Reino Unido espera receber 10 mil estudantes brasileiros nos próximos quatro anos
Em 2010,
Harvard empregava 2.100 professores para lecionar a 6.700 alunos e 14.500
pós-graduados. Oito presidentes dos Estados Unidos ali se formaram e 75
laureados em distintos Prêmios Nobel lá fizeram suas pesquisas. A Biblioteca
Universitária de Harvard é a maior dos Estados Unidos e uma das maiores do
planeta.
No que tange
aos esportes, as competições de atletismo que opõem a Harvard a um combinado
das universidades de Cambridge e Oxford da Inglaterra, a cada dois anos,
transformaram-nas na disputa amadora internacional contínua mais antiga do
mundo.
A tomada do
controle de Harvard pelos unitarianos em 1805 resultou na secularização das
faculdades nos Estados Unidos. Os “liberais” (unitarianos) aliaram-se aos
federalistas e começaram a criar uma série de sociedades e instituições
privadas com o objetivo de respaldar sua autoridade política e cultural. Por outro lado, os teólogos conservadores
usaram a imprensa para defender a manutenção de debates visando um amplo leque
de público, considerando o movimento dos liberais como uma tentativa de criar
uma oligarquia cultural.
Wikimedia
Commons
Estátua ao
benemérito John Harvard é um dos símbolos da instituição
Wikimedia Commons
Estátua ao benemérito John Harvard é um dos símbolos da instituição
Durante o
século XX, a reputação internacional da Harvard cresceu como florescente
instituição. Proeminentes professores ampliaram seu campo de atividades.
Crescimento explosivo da população discente prosseguiu com o acréscimo de novos
cursos de pós-graduação e do programa curricular dos graduandos. O Radcliffe
College, estabelecido em 1879 como escola de enfermeiras da Harvard College,
tornou-se uma das mais proeminentes escolas para mulheres do país.
James
Conant, presidente de 1933 a 1953, vislumbrou a educação como veículo de
oportunidades para os talentosos em vez de fonte de diplomas para jovens de
famílias ricas. Em 1943, pediu que a instituição elaborasse um plano sobre o
que a educação em geral deveria ser, tanto no ensino médio quanto no superior.
O relatório resultante, publicado em 1945, foi um dos mais influentes
manifestos da historia da educação norte-americana do século XX.
De 1945 a
1960, a política de admissão se abriu para atrair jovens de outras classes
sociais. Não mais admitir, quase exclusivamente, alunos da seleta elite da Nova
Inglaterra, mas também de outras origens e classes sociais, em especial
estudantes de classe média provenientes de escolas públicas. A verdade é que
ainda hoje são poucos os estudantes negros, hispânicos e asiáticos a frequentar
a Harvard.
Harvard e
suas afiliadas são consideradas por muitos como politicamente liberais, o que
nos Estados Unidos, significa ser de centro para a esquerda. O escritor
conservador William Buckley gracejou que ele preferia ser governado pelos dois
mil primeiros nomes da lista telefônica de Boston do que pela Universidade
Harvard. O presidente Richard Nixon costumava referir-se a Harvard, por volta
dos anos 1970, como o “Kremlin da América” e George Bush pai desprezava e
tentava ridicularizar o liberalismo de Harvard durante a campanha presidencial
de 1988.
também nessa data:
1704 – Morre
John Locke, o pai do liberalismo
1886 - A
Estátua da Liberdade é inaugurada em Nova York
1909 - Nasce
o pintor britânico Francis Bacon
1918 - É
proclamada a independência da Tchecoslováquia
1922 -
Fascistas marcham sobre Roma e tomam o poder na Itália
1958 -
Patriarca de Veneza, Angelo Giuseppe Roncalli, é eleito o novo papa
1962 - Na
crise dos mísseis, Nikita Kruschev desiste de instalar mísseis em Cuba
1973 -
Relatório da ONU informa que seca causou entre 50 mil e 100 mil mortes na
Etiópia
Obama direto ao coração, Romney muda
de tática
Faltam nove
dias para as eleições presidenciais nos Estados Unidos
Por:
Redacção
Obama e
Romney têm ainda nove dias para convencer os americanos. Nove dos 50 estados
mostram os dois candidatos à Casa Branca taco a taco, mas são nove estados que
podem desequilibrar os pratos da balança.
Soja e milho devem garantir receita
recorde em 2013
Agência Estado
Os efeitos
da crise internacional atingiram boa parte da agricultura brasileira, mas eles
estão camuflados pelo excelente desempenho da soja e do milho. Os preços desses
produtos foram impulsionados pela quebra da safra passada de soja dos Estados
Unidos, dos estados do sul do Brasil e da Argentina.
Também
ajudaram o volume significativo de investidores financeiros apostando nos
mercados futuros de grãos e a valorização do câmbio. Com isso, milho e soja,
que já garantiram uma receita recorde para a agricultura neste ano, devem
repetir e ampliar esse resultado em 2013.
A safra de
grãos que está sendo plantada no centro-sul do País, e será colhida em março do
ano que vem, e as produções de café, cana, fumo e laranja devem somar um
faturamento bruto para os agricultores de R$ 257 bilhões em 2013, segundo
projeções da RC Consultores. A cifra é 7% maior que a embolsada neste ano, de
R$ 239,7 bilhões. Os cálculos da consultoria consideram dados de produção e
preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Fundação
Getúlio Vargas.
Quase a
totalidade do crescimento da receita agrícola de R$ 17,3 bilhões projetada para
o ano que vem, em relação a de 2012, virá da soja, com R$ 13,2 bilhões, e do
milho, com R$ 3,9 bilhões, observa o sócio da consultoria e responsável pelas
projeções, Fabio Silveira. "Nos demais cultivos não há avanço, o que
mostra que a crise atingiu um bom pedaço da agricultura. Ainda bem que a soja e
o milho continuam crescendo, o que deve irrigar a economia do interior do País,
o consumo e a arrecadação de impostos", diz o economista. As informações
são do jornal O Estado de S.Paulo.
Além de votar para presidente,
norte-americanos vão opinar sobre temas delicados
Estado de Minas
Não é apenas
para eleger o próximo presidente dos Estados Unidos que os eleitores americanos
irão às urnas no dia 6 de novembro. Algumas das questões mais polêmicas no país
estarão sob teste nas 174 proposições a serem apreciadas por moradores de 37
dos 50 estados. Segundo levantamento realizado pelo Instituto Iniciativa e
Referendo (IRI, na sigla em inglês), ligado à Universidade do Sul da
Califórnia, os principais temas em votação estão relacionados a saúde,
casamento homossexual, legalização da maconha e impostos. As medidas são de
iniciativa popular ou propostas dos legisladores locais e podem estabelecer
novas regras ou alterar algumas já vigentes, como é o caso da Califórnia, onde
se decidirá sobre o fim da pena de morte.
Segundo o
IRI, as proposições deste ano superam em 15 as das eleições legislativas de
2010, e em 21 as das presidenciais de 2008. O instituto explica que as questões
mais polêmicas são todas de iniciativa popular, representando 50 das 174
existentes. Em geral, alguns temas se repetem nos estados. “Isso pode acontecer
como resultado de uma campanha coordenada por um grupo com interesse no assunto
ou de como os estados respondem, por exemplo, a uma decisão da Suprema Corte”,
diz o relatório do IRI.
As medidas
são todas estaduais e não há alterações em leis federais. Mesmo assim, a
reforma da saúde proposta pelo presidente Barack Obama e confirmada pela
Suprema Corte este ano, o Ato do Cuidado Acessível, mais conhecido como
Obamacare, motivou controvérsias. Eleitores do Alabama, da Flórida, de Montana
e do Wyoming dirão se aceitam mais uma lei estadual que desobriga indivíduos e
empresas de participar do sistema de saúde previsto na reforma nacional. O
resultado pode ser visto como um termômetro de como o país está percebendo a
mudança no setor.
Um tema
recorrente há pelo menos uma década é o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
De acordo com o instituto norte-americano, apesar da grande inclinação na
opinião pública a favor da união homossexual e de cada vez mais estados
aprovarem a autorização, todas as vitórias sobre o tema são provenientes de
leis ou decisões de cortes judiciais. Quando questionados sobre o assunto nas
urnas, os eleitores consistentemente optam por restringir o casamento a uma
união entre um homem e uma mulher. No estado de Washington, por exemplo, os
eleitores votarão sobre uma petição popular que prevê a rejeição à recém-criada
lei autorizando o casamento gay.
Estratégias
O assunto, aliás, foi usado como estratégia pelo Partido Republicano nas
eleições presidenciais de 2004. Preocupados com a abstenção, republicanos
levaram o casamento gay para ser votado em referendos em alguns estados, como
lembra o cientista político Patrick Flavin, da Universidade Baylor (Texas).
Apático com o processo eleitoral em si, o eleitor se sentia motivado a
manifestar sua opinião sobre temas de seu interesse, ainda que fosse para
rechaçá-los. Uma vez no local de votação, escolhia também o presidente. A
estratégia funcionou, e os republicanos conseguiram uma participação maior que
a esperada, que ajudou a eleger George W. Bush.
Especialista
no processo de iniciativas e referendos, o professor Floyd Feeney, da Escola de
Direito da Universidade da Califórnia em Davis, lembrou que, nos anos 1980, os
republicanos já haviam usado dessa prerrogativa no estado. Ao levar a questão
das armas às urnas — tema que interessa especialmente aos eleitores do partido
—, os conservadores garantiram o governo estadual. Questionado se este ano
alguns dos referendos estão sendo usados com esse propósito, ele disse acreditar
que não, mas assinala que só será possível ter uma ideia clara a respeito
depois das eleições.
Na opinião
de Feeney, os republicanos seguiram outra estratégia em 2012. Estados
governados pelo partido aprovaram exigências de documentos de identificação no
dia de votação, como passaporte ou carteira de motorista. A manobra é vista
pelos democratas como restritiva e de “supressão do voto”, uma vez que muitos
eleitores pobres, em sua maioria pró-Obama, não dispõem desses documentos. Um
dos principais documentos de identificação nos EUA, o de Seguridade Social, não
tem foto.
Entre os
casos específicos dos estados, alguns chamam mais a atenção. Um deles é o do
Alabama, onde a população decidirá se vai remover o trecho da Constituição
estadual, escrita há 111 anos, que prevê segregação racial nas escolas, que
especifica instituições diferentes para crianças negras e brancas. A medida
está obsoleta e não se aplica na prática, mas já foi recusada em referendos
anteriores. Em Massachusetts, um estatuto a ser apreciado pelos eleitores,
chamado Morte com Dignidade, poderá autorizar o suicídio assistido, com
aplicação de uma injeção letal em pacientes em estado terminal.
De inimigo nº 1 a cabo eleitoral
Um filme que
será exibido nos Estados Unidos pelo canal de tevê National Geographic em 4 de
novembro, apenas dois dias antes das eleições presidenciais, está sendo
apontado como uma verdadeira peça de campanha pró-Obama. Seal team six: the
raid on Osama bin Laden, ainda sem título em português, conta a história da missão
no Paquistão que terminou com a morte do terrorista fundador da Al-Qaeda.
Segundo o New York Times, uma edição feita recentemente incluiu imagens de
Obama no filme, o que poderia favorecer sua reeleição. O produtor Harvey
Weinstein, antigo apoiador dos democratas, argumenta que a inclusão de cenas
buscou apenas tornar o filme mais atual.
Califórnia revê pena de morte
O maior
corredor da morte dos Estados Unidos poderá deixar de existir no próximo mês.
Entre as proposições a serem votadas pelos eleitores norte-americanos está a
que determina o fim da pena de morte na Califórnia. Se aprovada, as 725
condenações já emitidas serão comutadas em prisão perpétua. O estado é um dos
33 que aplicam a punição capital nos EUA.
Se a pena de
morte for abolida, a Califórnia será o sexto estado a fazê-lo nos últimos cinco
anos. A medida é uma iniciativa da diretora-executiva da ONG Death Penalty
Focus, Jeanne Woodford, que já foi guarda na prisão de San Quentin, onde ficam
os condenados à morte. Ela coletou 505 mil assinaturas em apoio à causa, que
tem como principal argumento as grandes despesas do estado para manter esse
tipo de condenação (Desde 1978, estima-se que a Califórnia tenha gastado US$ 4
bilhões). Apesar do grande número de sentenças emitidas, o estado é um dos que
menos executam. “Muitos foram condenados, mas pouco executados. Apenas 13
pessoas em todos esses anos”, diz Floyd Feeney, professor da Escola de Direito
da Universidade da Califórnia.
Brasileiro
Um dos não executados foi o goiano Wedson Rosa de Morais, o primeiro brasileiro
a receber essa sentença nos EUA, em 1997. Ele foi condenado por ter matado a
facadas os avós de sua ex-mulher. Morais foi preso em flagrante na cidade onde
ocorreu o crime, Newman. Seus defensores alegaram esquizofrenia, e em 2000 a
pena foi comutada em prisão perpétua, que ele cumpre na Salinas Valley State
Prision.
Em geral, a
pena de morte tem perdido apoio nos Estados Unidos, como afirmou Feeney. Há 20
anos, explicou o especialista, estava entre 65% e 70%, mas atualmente fica em
torno dos 60%. O professor atribui a queda ao fato de testes de DNA comprovarem
recentemente que pessoas foram condenadas injustamente. “Quando questionadas,
as pessoas mostram, nas pesquisas, preferir sentenças de prisão perpétua à
capital”, disse o professor. Desde 1973, 140 presos que já estavam no corredor
da morte foram inocentados após revisão de seus casos.
Mesmo assim,
de acordo com as sondagens, há grandes chances de a Califórnia manter a
punição. Pesquisas mostram que o eleitorado está dividido, com 42% inclinados a
aprovar a medida e 45% a repelir. Feeney lembra que fica caro, para os autores
da medida, fazer campanha no maior estado americano, com cerca de 36 milhões de
pessoas.
Disputa acirrada compensa desânimo em
voto de expatriados dos EUA
BERLIM, 28
Out (Reuters) - Com o resultado da eleição presidencial norte-americana ainda
um mistério, centenas de milhares de norte-americanos vivendo na Europa vêm
registrando seus votos com um sentimento de que podem fazer a diferença na
votação de 6 de novembro.
De Berlim a
Paris e de Londres a Madri, os expatriados dos EUA acompanham de perto a
batalha entre o presidente democrata, Barack Obama, e o adversário republicano,
Mitt Romney, embora a temperatura emocional esteja vários graus mais baixa do
que há quatro anos, quando a maioria dos norte-americano no exterior votou em
Obama depois de dois mandatos de George W. Bush, que muitos achavam ter
manchado a imagem dos Estados Unidos.
A disputa
acirrada na corrida presidencial, que a pesquisa Reuters/Ipsos coloca como
empatada, tornou a votação dos expatriados mais importante do que nunca.
As
organizações dos republicanos e dos democratas no exterior se esforçaram para
levar os norte-americanos a se registrarem para votar em seus Estados natais.
"Os
americanos na Alemanha estão realmente animados com a eleição deste ano, mas
nervosos também", disse Nancy Green, uma cantora de ópera que preside o
grupo Democratas no Exterior em Berlim. Eleitora de Nova York, ela ajudou
centenas a se registrarem em seus respectivos Estados neste ano.
"Todo
mundo sabe que vai ser muito, muito acirrada", disse. "As pessoas no
exterior percebem que nossos votos realmente podem contar. Fizemos o que
podíamos para encontrar americanos e ajudá-los a se registrarem".
VANTAGEM PARA OBAMA?
"Há um
grande interesse entre os expatriados na Alemanha, mas eu acho que os do lado
democrata não estão tão fervorosos hoje como estavam em 2008", disse o
texano Thomas Leiser, presidente da organização alemã Republicanos no Exterior
e empresário em Frankfurt. "Há um intenso desapontamento com a liderança
do presidente Obama".
Os cerca de
250.000 norte-americanos na Alemanha --a quarta maior comunidade de expatriados
norte-americanos no mundo-- se inclinam tradicionalmente para os candidatos
republicanos, em parte devido ao grande número DE soldados, geralmente de
posição mais conservadora, estacionados ali.
Mas isso
mudou nas últimas eleições, quando o desencantamento com Bush na Alemanha e em
toda a Europa cresceu.
O cientista
político James Walston, da Universidade Americana em Roma, acredita, no
entanto, que grande parte dos expatriados das Forças Armadas optou por Romney.
"A
maioria dos soldados tende a ser republicana por causa da demografia",
disse Walston. "Eles costumam vir de Estados do sul e do centro, onde os
republicanos vencem".
Mas os
expatriados civis parecem ter sido mais influenciados pela postura
majoritariamente pró-Obama de seus anfitriões europeus. Muitos norte-americanos
na Europa, por exemplo, ficam desconcertados porque os republicanos se opõem ao
sistema de saúde nacional, que a maioria dos europeus aceita como algo natural.
Uma pesquisa
de opinião do instituto de pesquisas Emnid mostrou que 87 por cento dos alemães
votariam em Obama, e apenas 5 por cento em Romney, se tivessem a chance de
depositar seus votos. São números similares aos de quatro anos atrás.
Na França,
uma pesquisa CSA mostrou que 67 por cento preferem Obama contra 5 por cento
para Romney. Em 2008, a mesma pesquisa mostrou que 83 por cento eram para Obama
e 10 por cento para o então candidato republicano, John McCain.
Filme do urso Ted leva acusações de
plágio nos EUA
Filme Ted está sendo acusado de plágio nos Estados Unidos
Outros
ursinhos politicamente incorretos foram personagens de quadrinhos e parecem ter
'inspirado' o filme
Filme Ted
está sendo acusado de plágio nos Estados Unidos
Depois de
polêmica envolvendo o deputado Protógenes Queiroz, o filme Ted volta a ser
assunto polêmico. Dessa vez, o ursinho de pelúcia de boca suja, viciado e
politicamente incorreto enfrenta acusação de plágio nos Estados Unidos.
Veja também:
Deputado
quer a suspensão do filme Ted nos cinemas brasileiros
A comédia já
rendeu mais de US$480 milhões (cerca de R$960 milhões), em todo o mundo. No
Brasil, o filme já foi assistido por uma média de 1,5 milhão de pessoas.
O ursinho
Clovis, criado por Lucas Turnbloom em 2008, também é amante de bebidas e tem
perfil politicamente incorreto
O ursinho Clovis, criado por Lucas Turnbloom em 2008, também é amante de bebidas e tem perfil politicamente incorreto
A semelhança
está em outros ursinhos nada convencionais: Clovis, protagonista da tirinha
'Imagine This', de 2008, criado por Lucas Turnbloom, e Mr. Wiggles, personagem
do cartum 'Rehabilitating Mr. Wiggles', de Neil Swaab, de 2000.
Turnbloom
criou um quadrinho sobre um designer aos 30 anos que tem como melhor amigo um
urso de pelúcia chamado Clovis. Fã de cervejas e mulheres, Clovis parece ter
inspirado Ted no filme dirigido e corroteirizado por Seth MacFarlane, que
também é autor de 'Uma Família da Pesada'.
Mr. Wiggles,
é criação de Neil Swaab em 2000, também parece ter 'inspirado' o ursinho Ted
Mr. Wiggles, é criação de Neil Swaab em 2000, também parece ter 'inspirado' o ursinho Ted
Seth
MacFarlane também já foi alvo de outras acusações de plágio, inclusive com 'Uma
Família da Pesada', que tem grandes semelhanças com 'Os Simpsons', de Matt Groening.
Tanto
Turnbloom preferiu, quanto o criador do ursinho drogado Mr. Wiggles, Neil
Swaab, devem entrar com um processo por pçágio contra a produtora de Seth
MacFarlane, a Fuzzy Door.
Furacão Sandy se dirige à costa leste
dos Estados Unidos
Furacão pode
chegar com bastante intensidade à costa leste americana
Foto: AP
Furacão pode chegar com bastante intensidade à costa leste americana
O furacão
Sandy se encaminhava neste domingo para a costa leste dos Estados Unidos
gerando condições climáticas perigosas que ameaçam provocar tempestades,
inundações e ventos violentos na costa, desde a Carolina do Norte até Nova
York, informaram os especialistas.
"Espera-se
que o Sandy traga uma tempestade perigosa que inclua inundações na costa dos
estados do Atlântico Médio, incluindo Long Island e os portos de Nova
York", advertiu o boletim das 12h (10h de Brasília) do Centro Nacional de
Furacões (CNH), a partir de sua sede em Miami. O informe meteorológico também
destaca que os ventos alcançarão uma força de furacão quando tocarem terra.
O furacão
que deixou 59 mortos em sua passagem por República Dominicana, Haiti, Cuba,
Jamaica e Bahamas na semana passada, além de muitos danos materiais, se
encontrava neste domingo 420 km a sudeste do Cabo Hatteras, na Carolina do
Norte (sudeste), e 635 km ao sul da cidade de Nova York.
Com ventos
máximos de 120 km/h e se deslocando em direção ao nordeste a 17 km/h, o
fenômeno deixa em suspense uma das zonas mais povoadas dos Estados Unidos, que
em agosto do ano passado sofreu o golpe do furacão Irene, que deixou 47 mortos
e cerca de 10 bilhões de dólares em danos materiais no leste do país.
As previsões
do CNH afirmam que o olho do furacão se deslocará paralelamente à costa sudeste
dos Estados Unidos neste domingo durante o dia e à noite "e se aproximará
da costa dos estados do Atlântico médio na segunda-feira à noite".
Ventos com
força de furacão se estendem a 280 km de seu olho e ventos com força de
tempestade tropical se expandem a 835 km, e por esta razão os meteorologistas
alertaram a população que isso se trata de uma tempestade de grande magnitude.
Ainda que
seja rebaixado para tempestade tropical, o medo das autoridades é que o Sandy
se choque com uma frente fria e com um sistema de alta pressão proveniente do
noroeste do país, provocando, assim, uma "tempestade perfeita"
batizada de "Frankestorm", devido à proximidade da chegada do furacão
com a celebração do Halloween, na terça-feira.
Durante a
atual temporada de furacões, que começou no dia 1º de junho e termina em 30 de
novembro, 18 tempestades tropicais foram formadas, e dez delas chegaram a se
tornar furacões: "chris", "ernesto", "gordon",
"isaac", "kirk", "leslie", "michael",
"nadine", "rafael" e "sandy".
Estados dos
EUA se preparam para chegada do furacão Sandy
Estados
Unidos - As autoridades de Maryland
ordenaram a desocupação dos imóveis situados nas partes vulneráveis da
cidade de Ocean City, enquanto o estado
da Virgínia se prepara para receber as primeiras fortes chuvas do furacão
Sandy, que segue em direção à costa leste dos Estados Unidos. As autoridades de
Ocean City, uma cidade litorânea de Maryland que se encontra na esperada rota
do furacão Sandy, ordenaram a desocupação obrigatória dos imóveis próximos ao
mar. Segundo a imprensa local, ônibus estão levando os moradores para abrigos
provisórios.
O Centro
Nacional de Furacões informou que o furacão Sandy, com ventos de 120 km/h,
chegará nesta noite à costa leste dos Estados Unidos e, previsivelmente,
passará com uma frente de baixa pressão que o fortalecerá antes de sua chegada
na área de Nova Jersey e outros estados próximos, prevista para ocorrer na
noite de segunda-feira. Em seu último boletim, o das 13h no horário de
Brasília, o organismo alertou que Sandy é agora um furacão de categoria 1,
sobre um máximo de 5, na escala de Saffir-Simpson e produzirá inundações
perigosas no litoral central do Atlântico.
Segundo os
dados da FlightAware, mais de 700 voos já foram cancelados neste domingo no
litoral nordeste dos Estados Unidos, enquanto milhares de aviões ficaram em
terra nesta segunda-feira por conta das más condições climáticas. O aeroporto
de Newark cancelou mais de 700 voos que estavam previstos para segunda-feira,
enquanto o de Washington-Dulles suspedeu mais de 400 conexões, grande parte com
destino à Filadélfia.
Por sua
parte, a cidade de Richmond e Norfolk, no sul da Virgínia, esperam receber
nesta noite as primeiras precipitações sustentadas e fortes ventos. Em Ocean
City, as inundações já começaram a ser registradas, e as autoridades locais não
quiseram esperar mais para tomar as precauções perante a chegada de uma
tempestade que ameaça deixar milhões de lares sem luz, segundo o Centro
Nacional de Furacões.
A companhia
elétrica Pepco chamou reforços de outras zonas do país para que estejam
preparados para reparar os cortes de eletricidade, enquanto nos supermercados
as águas engarrafadas e as baterias já começam a ficar escassas. Sacos de areia
também já foram empilhados em zonas vulneráveis de Washington e cidades
litorâneas, como Alexandria, na Virgínia, para evitar os transbordamentos com a
alta do nível das águas. A Guarda Nacional na Virgínia possui 500 soldados para
atuar em resgates e ajudar a restaurar as infraestruturas básicas nas regiões
afetadas.
'Argo', de Ben Affleck, lidera
bilheterias nos EUA
'Argo' conta
a história real de um resgate no Irã em 1979
Foto:
Divulgação
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Cloud Atlas,
estrelado por Tom Hanks e Halle Berry, rendeu US$ 9,4 milhões de sexta a
domingo, e Hotel Transilvânia fez US$ 9,5 milhões, de acordo com estimativas
dos estúdios.
Argo subiu para
o topo do ranking depois de duas semanas na segunda colocação, ajudado pelas
resenhas entusiasmadas e pelas plateias que elogiam a história de uma missão
para resgatar empregados do governo dos EUA no Irã em 1979, ano da Revolução
Islâmica.
Hotel
Transilvânia traz as vozes de Adam Sandler e Selena Gomez no original e
estabeleceu o recorde para a estreia de um filme em setembro nos Estados Unidos
e no Canadá, tendo mantido o ótimo desempenho desde então. Cloud Atlas dividiu
os críticos com suas seis tramas entrelaçadas que vão da década de 1840 até o
futuro.
Obama e Romney contrapõem visões de
mundo no último debate de 2012
Romney e
Obama disputam o direito da palavra durante o tumultuado e tortuoso debate de
Boca Ratón
Foto: AP
O presidente
democrata e candidato à reeleição, Barack Obama, e seu rival republicano, Mitt
Romney, subiram ao palco montado na Lynn University, em Boca Ratón, na Flórida,
para o terceiro e último debate presidencial de 2012. O debate foi aberto
instantes após as 23h de Brasília pelo jornalista e moderador Bob Schieffer, da
rede CBS, e nele Obama e Romney aprofundaram suas contrastantes visões sobre o
papel dos Estados Unidos no mundo.
Primeiro debate (03/10)
Romney ataca
Obama no 1º debate; veja como foi
Análise:
Barack Obama perdeu o primeiro round
O debate em
imagens; veja as fotos do confronto
Segundo debate (16/10)
Obama reage,
defende governo e desafia Romney
Primeiras
pesquisas indicam vitória de Obama
O debate em
imagens; veja as fotos do confronto
Especiais
História:
veja como foram os debates de eleições anteriores, desde 1992
Entenda como
será o segundo debate presidencial
Questionado
sobre o que fazer em relação à Síria, um dos primeiros e principais temas do
debate, Obama afirmou que os EUA continuarão "apoiando" os
oposicionistas, mas criticou a proposta de fornecer "armas pesadas"
aos rebeldes. "Não podemos pôr armas pesadas nas mãos de gente que poderia
utilizá-las contra nós", assegurou Obama. "Devemos reconhecer que
avançar rumo a um maior envolvimento militar é um passo sério. E devemos estar
totalmente seguros de que sabemos quem estamos ajudando. (...) Devemos fazer o
possível para criar uma liderança moderada na Síria, preparada para completar a
transição de poder", acrescentou.
Romney, por
sua vez, disse que os EUA deveriam representar "um papel-chave" na
Síria para pôr fim à crise nesse país e ter um papel de liderança na região, ao
tempo que pediu a renúncia de Assad. O ex-governador de Massachusetts, todavia,
também se mostrou contrário a uma intervenção militar dos EUA na Síria e
defendeu o prosseguimento da colaboração com os países aliados para buscar uma
saída ao conflito.
Sobre o
polêmico programa nuclear do Irã, apontado como uma fachada para obter a bomba
atômica, Obama prometeu que "enquanto eu for presidente dos Estados
Unidos, Teerã não conseguirá uma arma nuclear". Obama advertiu ainda que o
"relógio está andando" e que "não vamos permitir ao Irã que nos
envolvam em negociações que não levem a lugar nenhum". "O relógio
está andando e vamos fazer o que for necessário", advertiu.
Romney manteve posição idêntica à do presidente democrata, mas voltou ao ataque ao criticar a suposta falta de liderança de Obama e o fato de que, hoje, "o Irã está quatro anos mais perto de obter uma arma atômica". O candidato republicano também disse que uma ação militar contra o Irã deve ser "o último recurso" e defendeu que esse país seja "isolado diplomaticamente".
A relativa proximidade no tocante à questão iraniana foi também sentida quando ambos os candidatos foram questionados sobre Israel. Sobre sua posição diante de um eventual ataque contra o governo de Tel Aviv, Obama e Romney concordaram que apoiarão o Estado hebreu de todas as formas, inclusive militarmente.
"Se Israel for atacada, os Estados Unidos vão ficar do lado de Israel", garantiu Obama. "Montamos a maior cooperação militar e de inteligência da história de Israel (...) e enquanto eu for presidente dos Estados Unidos, o Irã não vai obter uma arma nuclear" para ameaçar o Estado Hebreu. Romney, por sua vez, garantiu que "ficaremos ao lado de Israel" contra o Irã, "inclusive militarmente, mas nossa missão é dissuadir os iranianos através de meios diplomáticos e de sanções mais rígidas, absolutamente fundamentais", como o fechamento dos portos aos petroleiros iranianos e um maior isolamento de Teerã.
Embora possuam visões de mundo sensivelmente diferentes - principalmente expostas pela preponderância que Obama dá à busca pelo entendimento e pela importância que Romhey confere à capacidade de liderança americana -, este último debate foi marcado também pela relativa aproximação do discurso de Romney ao de Obama. O fato foi inclusive motivo de comentário irônico por parte do democrata. "Ele (Romney) não tem ideias diferentes das minhas sobre a Síria porque nós estamos fazendo as coisas do jeito certo", disparou
Obama, que
manteve a postura mais ofensiva e menos tímida do segundo debate, voltou mesmo
a acusar Romney de falsidade em suas proposições e traçou uma panorama satírico
de suas propostas de governo. "Quando se trata de política externa, o
senhor parece querer voltar às políticas dos anos 1980, às políticas sociais
dos anos 1950 e às políticas econômicas dos anos 1920", disse o
presidente.
Romney,
empresário de carreira e visivelmente menos confortável em pautas
internacionais, defendeu-se dos ataques de Obama. "Me atacar não é uma
agenda", disse Romney. "Me atacar não é a maneira de lidar com os
desafios do Oriente Médio", disse, retomando novamente o que considera uma
atuação cambaleante de Obama na região.
O debate
curiosamente não perdurou tanto quanto se nos temas da China, pelo qual Romney
é famoso ao prometer declarar o governo de Pequim um manipulador cambial no
primeiro dia de campanha, e no da Líbia, ponto sensível à administração Obama
depois do ataque que matou o embaixador americano no país.
No entanto,
à parte a exclusão de alguns temas e um debate tumultuado na abordagem de
outros, duas manifestações sintetizaram o espírito do último debate de 2012 e o
espíritos das diferenças mais fundamentais entre Obama e Romney.
Num primeiro
momento, Obama criticou o legado americano de interferir nas políticas de
outros países, referindo à - para ele fracassada - política de "construir
nações". Obama disse que os Estados Unidos "ditaram" outras
nações, mas Romney foi ágil e sagaz ao retrucar o presidente. "Os Estados
Unidos não ditaram sobre outras nações. Nós liberamos outras nações de
ditadores", disse o republicano.
Romney, por
sua vez, insistiu no papel de liderança a ser novamente assumido pelos Estados
Unidos no mundo, pelo qual defendeu, por exemplo, o aumento do número de tropas
no Iraque e se mostrou um entusiasta dos drones (as polêmicas aeronaves não
tripuladas, muito usadas no combate ao terrorismo no Oriente Médio). Ouvindo
tais promessas, Obama revidou: "Após uma década de guerra, eu penso que
todos reconhecemos que temos trabalhar para construir uma nação aqui na nossa
casa", disse, em referências às dificuldades por que passam não apenas o
mundo, mas também os Estados Unidos
Embaixada dos EUA divulga lista de
aprovados no Programa Jovens Embaixadores 2013
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A Embaixada
dos Estados Unidos divulgou, nesta terça-feira (23), a lista de alunos
selecionados para participar do programa Jovens Embaixadores 2013. Este ano, 37
estudantes da rede pública participarão do programa, que terá ao menos um
representante de cada Estado brasileiro e do Distrito Federal.
A viagem
está marcada para o dia 11 de janeiro. Durante três semanas, os estudantes
passarão pela capital dos EUA, Washington, DC, e depois serão enviados para
diferentes cidades americanas onde ficarão hospedados em casas de famílias
voluntárias.
Os jovens
participarão ainda de reuniões com autoridades do governo, líderes de ONGs,
visitarão escolas e projetos sociais, farão atividades de voluntariado e
frequentarão aulas em uma escola de ensino médio.
Veja,
abaixo, a lista dos 37 alunos selecionados:
Alessandro
da Silva, Rio Branco (AC)
Ana Clara
Pereira Furtado, Manaus (AM)
Aschiley
Taemi Matsumoto, Narandiba (SP)
Augusto
Benjamin Chalegre Santos, Caruaru (PE)
Caroline
Syperreck Ramires, Campo Grande (MS)
Davi de
Almeida Oliveira, Garanhuns (PE)
Davison
Menezes Sicsu, Parintins (AM)
Elton Valane
Passamani, Castelo (ES)
Fabio
Ricardo Araujo da Silva, Vilhena (RO)
Gemakson
Mikael Mendes, Fortaleza (CE)
Igo Pinheiro
Lopes, Castanhal (PA)
Igor Rosa da
Silva, Cachoeira do Sul (RS)
Isabel
Theresa de Holanda Freitas, Viçosa (MG)
Isadora e Sá
Giachin, Chapecó (SC)
Izabel
Borges da Silva, Palmas (TO)
Jailma dos
Santos Silva, Bayeux (PB)
Jocelia
Martins de Oliveira, Goiânia (GO)
Jonatan
Augusto Almeida Oliveira, Barbalha (CE)
José Gildson
Silva Araújo, Jaçanã (RN)
Jose Inacio
Ribeiro da Silva Junior, Terezina (PI)
Kelvin
Guilhermino de Oliveira, São Paulo (SP)
Leonardo
Vieira de Oliveira, Queimados (RJ)
Luize Bolzan
Daniel, Santa Maria (RS)
Marcos
Abraao Borges Santos, São Luís (MA)
Michel
Santana de Souza, Macapa (AP)
Michelly de
Jesus Teixeira, Várzea Grande (MT)
Nil Everton
Gama dos Santos, Salvador (BA)
Paulo
Rogério Abrão Mileo Júnior, Sapopema (PR)
Rangel
Rodrigues de Amorim, Lagarto (SE)
Rawanderson
dos Santos, Santana do Ipanema (AL)
Sara
Priscila Marques Cantarin, Bebedouro (SP)
Stefani
Moreira Aquino Toledo, Montes Claros (MG)
Thaina
Tsukuda Queiroz, Boa Vista (RR)
Thiago
Negrão Chuba, Curitiba (PR)
Valmir Jose
Dias Filho, Rio de Janeiro (RJ)
Waleska
Nayara Silva Ribeiro, São João da Serra Negra (MG)
Yasmin Gomes
de Araujo, Taguatinga (DF)
Assista ao vídeo:
Atirador mata três e é encontrado
morto em spa nos Estados Unidos
Homem feriu
outras quatro vítimas, que estão hospitalizadas; suspeito, cuja mulher trabalha
no local e teria obtido uma ordem de prisão contra ele, foi encontrado morto
Um atirador
matou três pessoas e feriu outras quatro neste domingo em um spa localizado
próximo a um shopping center em Brookfield, no Estado americano de Wisconsin. O
principal suspeito é Radcliffe Haughton, de 45 anos, que foi encontrado morto
horas depois. Sua mulher, de quem estava separado e que havia obtido uma ordem
de prisão temporária contra ele por violência doméstica, trabalhava no Azana
Salon & Spa.
Reuters
Funcionários
e clientes aguardam no estacionamento do spa onde atirador matou três
Segundo
relato de testemunhas, o homem teria entrado no spa portando uma arma e aberto
fogo quando perguntado se iria roubar o estabelecimento. Quatro das sete
vítimas apresentaram ferimentos sem gravidade. As outras três não resistiram e
morreram, acrescentaram as autoridades locais. O chefe da Polícia de
Brookfield, Dan Tushaus, explicou que foram encontrados explosivos no spa
colocados aparentemente por Haughton.
Após a ação,
policiais cercaram o spa e bloquearem o acesso às imediações do local,
incluindo o shopping center Brookfield Square, um clube e um hospital. Uma
equipe do esquadrão antibombas também foi chamada para vasculhar a área.
A Casa
Branca emitiu um comunicado em que o presidente dos Estados Unidos, Barack
Obama, e a primeira-dama, Michelle Obama, dizem que seus pensamentos e orações
estão com as vítimas desse "terrível tiroteio" e com suas famílias.
Os policiais ainda estão à procura do atirador. Segundo a rádio TMJ4 news, de
Milwaukee, a polícia já cercou a casa do suspeito no subúrbio de Brown Deer.
Tiroteio
O tiroteio
começou às 11h15 horário local (14h15 de Brasília). Policiais da SWAT, a
unidade de polícia especializada em armas e táticas especiais dos EUA, além de
especialistas em negociação de reféns, juntaram-se à equipe do FBI (a polícia
federal americana) mais cedo no local.
Uma rede de
TV local, WISN-TV, informou que a polícia pediu às pessoas que evacuassem o
estacionamento do shopping center próximo ao local da tragédia. Pelo menos 20
carros dos bombeiros, da polícia e ambulâncias, além de um helicóptero para o
transporte de feridos, permanecem na área.
Trata-se da
segunda maior chacina em Wisconsin neste ano. Em agosto, Wade Michael Page, um
veterano das forças armadas americanas ligado a grupos racistas, matou seis
pessoas enquanto elas preparavam uma cerimônia em um templo Sikh próximo a
Milwaukee. Sete pessoas também foram mortas em março de 2005, quando um homem
armado abriu fogo em uma cerimônia da Living Church of God que ocorria em um
hotel.
Diretor Werner Herzog vai adaptar
romance sobre tiroteio nos EUA
Werner Herzog adaptará romance premiado Vernon God
Little
Foto: Getty
Images
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O diretor
alemão Werner Herzog vai colocar sua marca densa no romance premiado Vernon God
Little, de DBC Pierre, sobre Vernon - um adolescente problemático
responsabilizado por um tiroteio em uma escola no Estado do Texas, Estados
Unidos.
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A história
corajosa ganhou o Man Booker Prize e o prêmio Whitbread de melhor romance em
2003, sendo que os juízes do Booker Prize descreveram o livro como uma
"comédia negra que reflete nosso alarme, mas também o nosso fascínio com a
América". O roteiro será escrito por Andrew Birkin, que escreveu e dirigiu
O Jardim de Cimento, em 1993.
O projeto
marca o retorno à ficção do diretor de 70 anos, que já ganhou inúmeros prêmios
internacionais por seus filmes. Seu último longa de ficção foi Meu Filho, Olha
o que Fizeste!, em 2009. Seus projetos mais recentes incluem o documentário
sobre as pinturas rupestres A Gruta dos Sonhos Perdidos e Into the Abyss, uma
exploração da estrada da morte no Texas.
Garota morre após tomar energético nos Estados Unidos
Jovem tinha
distúrbio que enfraquecia seus vasos sanguíneos. Família acusa empresa de não
alertar os consumidores sobre os riscos de consumir o produto
Estados
Unidos - Uma empresa de bebidas energéticas
está sendo processada pela família de uma menina de 14 anos que morreu depois
de tomar duas latas de seu produto. Anais Fournier, que vivia com sua família
em Maryland, nos EUA, teria sofrido um ataque cardíaco causado pela
"toxicidade da cafeína" contida no energético "Monster",
sengundo informa o Sun.
Anais morreu
dois dias antes do Natal | Foto: Reprodução Internet
A jovem, que
tinha um distúrbio capaz de enfraquecer seus vasos sanguíneos, morreu dois dias
antes do Natal do ano passado, depois que a bebida afetou a capacidade de seu
coração bombear o sangue.
Sua família
está processando a Monster Beverage Corp que, também, é investigada pela FDA
(agência que regula o mercado de alimentos e medicamentos nos EUA). O órgão
relata que cinco mortes e um ataque cardíaco não fatal teriam ligação com a
bebida energética.
Uma lata de
700ml do energético Monster Energy contém 240 miligramas de cafeína - número
três vezes maior do que o seu concorrente, o Red Bull.
Os pais de
Anais, que vivem em Hagerstown, Maryland, EUA, afirmam que a empresa não alerta
os consumidores sobre os riscos de consumir seus produtos. Sua mãe Wendy
Crossland disse: "Eu fiquei chocada ao descobrir que a FDA pode regular a
quantidade de cafeína de uma lata de regriferante, mas não a dessas bebidas
energéticas enormes".
Lata de
energético com 700ml contém 240 miligramas de cafeína | Foto: Reprodução
Internet
"Com
suas cores brilhantes e nomes como Monster, Rockstar, Full Throttle, essas
bebidas são voltadas para adolescentes sem supervisão ou prestação de
contas", acrescentou. "Essas bebidas são armadilhas mortais para
jovens, meninas e meninos em desenvolvimento, como a minha filha",
completou.
A Monster
Beverage Corp, que domina quase 39% do mercado de bebidas energéticas dos EUA,
viu suas ações despencarem 16%, nesta segunda-feira.
Embora a FDA
esteja investigando as alegações de que o energético Monster contenha grande
quantidade de cafeína, a agência disse que os relatos não provam que a bebida
tenha causado mortes ou ferimentos. "Como acontece com todos os relatórios
de uma morte ou ferimentos, a agência recebe, levamos muito a sério e
investigamos com diligência", disse a porta-voz da FDA, Shelly Burgess.
A Monster
Beverage Corp disse que não acredita que suas bebidas sejam responsáveis pela
morte de Anais. Em um comunicado, a empresa disse: "Monster desconhece
qualquer fatalidade em qualquer lugar que seja que tenha sido causada por suas
bebidas".
Candidatos independentes à Casa Branca
debatem pobreza e maconha
Os quatro
candidatos independentes à Presidência dos Estados Unidos realizaram nesta
terça-feira o seu primeiro debate em Chicago, no qual analisaram temas como a
legalização da maconha, os níveis de pobreza do país e o sistema educacional.
Moderado
pelo famoso apresentador de televisão Larry King, o encontro aconteceu no Hotel
Hilton, apenas um dia depois do terceiro e último debate televisionado entre o
democrata Barack Obama e seu rival republicano, Mitt Romney.
A primeira a
discursar foi a representante do Partido Verde, Jill Stein, que afirmou que
"o povo americano está em crise". "Estamos perdendo nossos
postos de trabalho, os salários decentes e nossas casas", assegurou Stein.
A primeira
pergunta feita por King foi sobre o bipartidarismo americano, diante do que os
quatro candidatos concordaram que esse sistema "afoga a democracia"
do país.
Questionados
sobre suas posições acerca da luta contra as drogas, o candidato do Partido
Libertário, Gary Johnson; o aspirante do Partido da Justiça, Rocky Anderson, e
a própria Stein disseram estar de acordo com a legalização da maconha.
"Não
sou a favor da legalização das drogas. Se você quer isso, vote em um deles, não
vote em mim", sustentou o candidato do Partido Constitucionalista, Virgil
Goode, para quem, pelo contrário, deveria ser reduzido o orçamento da chamada
"guerra contra as drogas".
Goode,
ex-congressista pela Virgínia e forte opositor da imigração, também propôs uma
moratória das admissões dos cartões de residência, os chamados "green
cards", até que o desemprego volte a um patamar abaixo de 5%.
Já Gary
Johnson arremeteu contra a duração da guerra no Afeganistão. "De início,
pensei que esta guerra se justificava totalmente", disse o aspirante,
antes de acrescentar imediatamente que os Estados Unidos deveriam ter saído
dali "há 11 anos".
Por outro
lado, Anderson e Stein, que em 2002 enfrentou Mitt Romney pelo governo de
Massachusetts, defenderam um sistema de educação superior gratuito "para
resgatar os estudantes".
Os quatro
aspirantes voltaram a concordar em sua oposição às políticas do atual
presidente e do seu oponente republicano.
"As
coisas não estão funcionando e não há uma estratégia de saída na mesa por parte
de Mitt Romney ou Barack Obama", disse Stein em entrevista antes do
debate.
Goode,
Johnson, e Stein contavam com 1% de apoio na primeira enquete da empresa
Gallup, realizada em setembro, enquanto Johnson obtinha 3%. O segundo debate
entre os quatro acontecerá na próxima terça-feira, desta vez em Washington.
Barack e
Michelle Obama lembram aniversário do 11/9
Os ataques, que causaram mais de 3.000 mortos e feridos, levaram
os EUA à invasão do Afeganistão
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e
sua esposa, Michelle, guardaram nesta terça-feira um minuto de silêncio na Casa
Branca ao se completar o 11º aniversário dos atentados de 11 de setembro, os
piores ataques terroristas realizados no país.
Os ataques, que causaram mais de 3.000 mortos e feridos, levaram
os EUA à invasão do Afeganistão, onde a organização Al Qaeda tinha sua base, e
à guerra mais prolongada de sua história.
Obama e esposa seguem depois para o Pentágono, onde participam
de outra cerimônia que marcará o momento, às 13h37 GMT (10h37 de Brasília), em
que um avião, que tinha partido do aeroporto Dulles na Virgínia e também era
controlado pelos terroristas, caiu no edifício do Ministério da Defesa.
Obama
evita reunião com Netanyahu e expõe fase ruim nas relações
WASHINGTON/JERUSALÉM, 11 Set (Reuters) - Numa atitude altamente
excepcional contra um aliado importante, a Casa Branca anunciou na terça-feira
que o presidente Barack Obama não vai se reunir com o primeiro-ministro de
Israel, Benjamin Netanyahu, durante a visita deste aos Estados Unidos neste
mês, num momento de divergências entre os dois países a respeito do programa
nuclear iraniano.
A aparente esnobada, junto com a pressão de Netanyahu por uma
postura mais dura de Washington contra Teerã, ameaça levar as relações
israelo-americanas a uma crise, e gerar uma pressão sobre Obama na reta final
da sua campanha à reeleição.
Um funcionário israelense disse que a Casa Branca rejeitou o
pedido de Netanyahu para se reunir com Obama durante a visita do premiê aos
EUA, onde participará da reunião anual da Assembleia Geral da ONU. A Casa
Branca argumentou, segundo essa fonte, que "a agenda do presidente não
permitirá" o encontro.
Tommy Vietor, porta-voz da Casa Branca, negou que Netanyahu
tenha sido esnobado, observando que os dois líderes discursarão em dias
diferentes na sede da ONU, e por isso não estarão simultaneamente em Nova York.
Netanyahu e Obama têm relações turbulentas, mas apenas em uma
visita aos EUA do líder israelense desde 2009 os dois não se encontraram - na
ocasião, em 2010, Obama estava em viagem ao exterior.
Ao evitar o encontro, Obama pode se indispor com alguns
eleitores judeus e pró-Israel dos EUA. Seu rival republicano, Mitt Romney, já
acusou o presidente democrata de ser rígido demais com Israel, e brando demais
com o Irã.
Os EUA e Israel suspeitam que o Irã esteja desenvolvendo armas
nucleares, algo que Teerã nega. Israel vem insinuando de forma cada vez mais
agressiva que está preparando um ataque contra instalações nucleares iranianas,
enquanto Washington insiste que ainda há espaço para resolver o impasse
diplomaticamente.
A decisão da Casa Branca de não agendar o encontro com Netanyahu
pode sinalizar uma irritação dos EUA com as recentes declarações do premiê de
Israel pedindo que Washington imponha um limite claro ao Irã.
O presidente
norte-americano Barack Obama apelou no discurso do Estado da União à cooperação
entre democratas e republicanos para vencer os desafios económicos e travar o
crescimento da desigualdade, defendendo o trabalho da sua administração, em ano
eleitoral.
Romney consolidou a sua posição de líder da corrida
republicana à nomeação como candidato à presidência dos Estados Unidos ao
vencer no Nevada, a segunda vitória numa semana depois do triunfo da Florida.
Obama
apela a união para vencer desigualdade e desafios económicos
Perante a sua
administração, os principais dignitários do Estado e muitos convidados de honra
da Casa Branca, o presidente estendeu a mão ao Congresso para resolver os
problemas do país, mas rejeitou voltar atrás "às políticas que levaram à
crise" de 2008, pois "o Estado da União está mais forte".
"Podemos
contentar-nos com um país onde um número cada vez mais pequeno de pessoas é
muito bem sucedida, enquanto mais e mais norte-americanos mal conseguem
subsistir. Ou podemos restaurar uma economia onde todos têm uma oportunidade,
todos fazem a sua parte e as regras são iguais para todos", disse.
"Nenhum desafio
é mais urgente, nenhum debate é mais importante", sublinhou o presidente
norte-americano no Congresso, numa intervenção transmitida para todo o país
pelas principais cadeias de televisão.
No seu terceiro
Estado da União, último antes das Eleições presidenciais de Novembro, Obama
sublinhou que "o que está em causa não são valores democráticos ou
republicanos, mas americanos".
A campanha de Obama
organizou perto de 2.700 "festas" de visionamento do discurso em todo
o país.
Ao longo do dia, os
republicanos esforçaram-se por desvalorizar a intervenção de Obama, que segundo
o presidente do partido, Reince Priebus, não passou de um discurso de campanha.
E assim que terminou
de falar, os candidatos presidenciais republicanos desdobraram-se em críticas
nas cadeias de televisão.
Ao longo de uma
hora, Obama evocou sucessos da sua administração, como o fim da presença
militar no Iraque, a eliminação de Osama Bin Laden e outros líderes da Al
Qaeda, mas também o acordo bipartidário de redução do endividamento e a recente
descida do desemprego.
"O estado da
união está a ficar forte. E fomos demasiado longe para voltar atrás
agora", disse.
Deixou algumas
propostas ao Congresso e governos estaduais para estimular o ensino liceal,
legalizar imigrantes, estender os benefícios fiscais para trabalhadores, acabar
com benefícios fiscais para empresas que enviem postos de trabalho para
estrangeiro.
Anunciou ainda a
intenção de reforçar a exploração "offshore" de gás e petróleo, bem
como as energias "verdes", expandir as investigações a práticas
financeiras fraudulentas que levaram a crise.
Obama sublinhou a
importância da Educação, desenvolvimento tecnológico e emprego qualificado,
segurança energética, condições para o sucesso futuro dos Estados Unidos.
Prometeu cooperar
com o Congresso, mas também "combater a obstrução com ação" e fazer
oposição a "quaisquer esforços para voltar à mesmas políticas que nos
trouxeram em primeiro lugar esta crise económica".
"Não, não vamos
voltar a uma economia enfraquecida pelo `outsourcing´, dívida e falsos lucros
financeiros", disse Obama, contrapondo o objectivo de "uma economia
baseada na indústria americana, energia americana, qualificações para os
trabalhadores americanos e uma renovação dos valores americanos".
"É altura de
aplicar as mesmas regras do topo até à base", adiantou, apontando em
particular o governo e sistema financeiro.
Dando o exemplo do
bilionário Warren Buffet, mas que também se aplica ao seu potencial rival na
campanha presidencial Mitt Romney, sublinhou a necessidade de acabar com
benefícios fiscais para as grandes fortunas.
A política
internacional esteve quase ausente do discurso, mas já no final Obama defendeu
que a "América está de volta" e rejeitou o "declínio" de
influência, muitas vezes reclamado pelos republicanos.
Nos próximos dias o
presidente vai fazer um périplo pelo país para promover os pilares do seu discurso
do Estado da União, começando pela Indústria norte-americana em Cedar Rapids,
Iowa, Estado que em Janeiro foi palco da primeira etapa da corrida presidencial
republicana, e Phoenix, Arizona.
Segue-se o pilar da
independência e segurança energética, em Las Vegas e Denver na quinta-feira, e
no dia seguinte será a vez da Qualificação e Inovação dos norte-americanos,
viajando até Ann Arbor para falar sobre o financiamento educativo.
Mitt
Romney reforça liderança republicana para concorrer à Casa Branca
Apesar de estarem ainda contados apenas 43% dos votos, numa
verificação lenta já que é feita manualmente, Romney tem 44%, com uma grande
vantagem sobre o seu mais directo adversário -- o ex-presidente da Câmara dos
Representantes Newt Gingrich -- que conta com 25% das preferências.
O congressista Ron Paul tem 18% dos votos e o ex-senador Rick
Santorum 12%.
A vitória de Romney não é, até agora, tão expressiva como em
2008 quando conquistou 51% dos votos, mas os resultados não incluem ainda o
condado de Clark, que inclui Las Vegas, onde reside cerca de 70% da população
do estado.
No Nevada estão em jogo 28 delegados à convenção republicana.
Função pública emagrece mais rápido e pensões vão sofrer corte.
Contratados a prazo são o primeiro alvo
Gaspar: IRS vai aumentar em 2013.....e com recessão de 1% já não
crescemosDéfice revisto para 4,5% em 2013......Portugal capaz de cobrir
financiamentoRecibos verdes também vão descontar mais«Défice real do país ronda
os 6% este ano»Troika dá «OK» à próxima trancheEnergia e comunicações baixam
preçosGoverno: mais impostos para os ricosAlterações na TSU vão criar
empregoMinistro fez-nos «cócegas» no capitalGaspar reconhece atraso nas PPP
EUA:
Geórgia vai executar deficiente mental, apesar de protestos
A menos que ocorra uma intervenção de última hora da Suprema
Corte dos Estados Unidos, um deficiente mental será executado nesta
segunda-feira na Geórgia (sudeste), apesar dos protestos internacionais e dos
familiares do condenado.
Warren Hill, um negro de 52 anos, passou os últimos 21 anos
preso devido a uma sentença de morte por matar um companheiro de prisão.
Originalmente chegou à prisão por assassinar sua namorada, afirmam as
autoridades estatais. Sua execução está prevista para segunda-feira, apesar de
ter um coeficiente intelectual de 70 pontos, o que o situa no limiar da
deficiência mental.
"A Suprema Corte dos Estados Unidos deveria impedir o
estado da Geórgia de executar um homem cujas provas indicam que tem
deficiências intelectuais significativas", afirmou a organização de defesa
dos Direitos Humanos Human Rights Watch.
Mas a Junta de Perdão da Geórgia negou clemência a Hill na
última quinta-feira e um tribunal estadual determinou que sua deficiência
intelectual se situa em um nível menor do que o estado requer para impedir a
pena de morte.
EUA:
Cancelada festa sadomasoquista em igreja
A festa, intitulada ‘Sacro-delicious', tinha como base as
práticas sadomasoquistas. Inicialmente agendada para 15 de Setembro numa antiga
igreja do sul da Filadélfia, o evento acabou por ser cancelado devido ao
aparato.
Mistress Zeneca é a responsável pelas festas anunciadas na
internet. Esta seria a segunda festa do género planeada pela mulher.
Fotografias de um evento semelhante, que ocorreu em Fevereiro, foram publicadas
na página da internet de Mistress Zeneca.
Wally Zimolong, um advogado de Filadélfia, disse que as
fotografias mais provocantes foram removidas do site depois do próprio ter
reclamado contra a exposição das mesmas. "Havia imagens de casais em pleno
acto sexual no altar, em frente ao crucifixo e debaixo de uma estátua da Virgem
Maria", disse.
O advogado mandou uma carta registada aos donos da igreja - que
costuma ser alugada para casamentos e eventos do género - a pedir que
cancelassem esta segunda festa agendado para 15 de Setembro. "É ofensivo
para todos os cristãos", afirmou.
Romney
promete criar 12 milhões de empregos nos EUA
O que a América precisa é de empregos, muitos empregos",
disse Mitt Romney, no último dos três dias da Convenção de Tampa, na Florida,
num discurso transmitido em directo pelas principais cadeias de televisão
norte-americanas, tendo como fundo um ecrã gigante com a frase
"Acreditamos na América".
Dedicada ao lema 'Um Futuro Melhor', a Convenção coincidiu com a
divulgação de estatísticas oficiais indicando que o crescimento económico nos
EUA abrandou para 1,7 por cento no segundo trimestre, numa altura em que o
desemprego continua acima dos oito por cento.
Para os republicanos, o muito mediatizado encontro serviu para
dar a conhecer o candidato a vice-presidente, Paul Ryan, que discursou na
quarta-feira, e 'polir' a imagem de Romney junto do grande público, evocando o
seu sucesso profissional e estabilidade familiar, procurando cativar eleitores
independentes, mulheres e minorias étnicas, "bastiões" do voto no
Partido Democrata.
Aos insatisfeitos, Romney disse que as promessas de Obama há
quatro anos "deram lugar a desilusão e divisão", a que urge contrapor
uma "América unida, que pode desencadear uma economia que ponha os
americanos a trabalhar e de novo lidere o mundo com inovação e
produtividade".
"O presidente Obama prometeu retardar a subida da água do
mar e sarar o planeta. A minha promessa é ajudá-lo a si e à sua família",
disse Romney, que também deixou a promessa de não aumentar impostos sobre a
classe média, "ao contrário de Obama".
EUA:
Obama não melhorou tudo mas impediu "desastre total"
Professor de Economia na Universidade de Yale e fundador da
"Innovations for Poverty Action", uma rede que busca soluções para
erradicar a pobreza no mundo, Dean Karlan está em Portugal para participar na
conferência "Desenvolvimento económico em África", organizada pelo
centro NOVAFRICA, da Nova School of Business and Economics, da Universidade
Nova de Lisboa.
No sábado à tarde, Dean Karlan falará de economia e pobreza,
mas, à Lusa, aceitou comentar as eleições americanas que se avizinham,
agendadas para Novembro, nas quais Obama procura a reeleição, contra o
candidato republicano, Mitt Romney.
Reconhecendo que "nem tudo está bem" nos Estados
Unidos, Karlan recorda que o país estava "à beira do desastre total"
quando Obama tomou posse, há quatro anos.
Por isso, não duvida da reeleição do primeiro presidente negro
do país e acredita mesmo nas previsões do estatístico Nate Silver: 78 por
cento. É isso que espera que aconteça.
"É uma loucura pensar que uma só pessoa, ainda que tão
poderosa como o presidente, pode dar a volta ao país em quatro anos, do
desastre iminente para a recuperação total", realça.
